Arte
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Ciência
Petrobras e Caixa Cultural apresentam
Grupo Galpão em
Os gigantes da Montanha
Direção: Gabriel Villela
Gênero: Fábula Trágica | Duração: 90 minutos
Classificação: não recomendado para menores de 12 anos
Temporada Brasília (DF)
27 de novembro a 6 de dezembro 2015
Sexta e sábado – 20h | domingo – 19h
CAIXA CULTURAL BRASÍLIA (TEATRO DA CAIXA)
SBS Quadra 4 Lotes 3/4 Edifício anexo à matriz da CAIXA
Ingressos à venda na bilheteria, a partir de 21/11: R$20 e R$10 (meia)*
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta e domingo, das 13h às 21h e sábado, das 9h às 21h.
* Estudantes, professores, maiores de 60 anos, funcionários e clientes CAIXA e doadores de 1kg de alimento não perecível
+INFO.: (61) 61 3206-9448 | 61 3206-6456

Sinopse: A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais. A 21ª montagem da companhia celebra o retorno da parceria com Gabriel Villela, que assina também a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992) e “A Rua da Amargura” (1994).
Comunicação Grupo Galpão:
Beatriz França - Coordenadora de comunicação
Ana Carolina Diniz – Analista de comunicação
Gustavo Pessoa – Estagiário de comunicação
GRUPO GALPÃO apresenta o espetáculo “Os Gigantes da Montanha”,
com direção de GABRIEL VILLELA , em Brasília.
O premiado trabalho da companhia mineira que este ano completa 33 anos, em novembro, faz temporada de estreia na capital federal.
O Grupo Galpão se apresenta em Brasília (DF) com o espetáculo “Os Gigantes da Montanha”, direção de Gabriel Villela. O grupo mineiro cumpre temporada de estreia de 27 de novembro a 6 de dezembro de 2015, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, na CAIXA Cultural Brasília (Teatro da Caixa) - SBS Quadra 4 Lotes 3/4 Edifício anexo à matriz da CAIXA. Ingressos à venda na bilheteria, a partir de 21/11: R$20 e R$10 (meia). Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta-feira e domingo, das 13h às 21h; sábado, das 9h às 21h. Estudantes, professores, maiores de 60 anos, funcionários e clientes CAIXA e doadores de 1kg de alimento não perecível. Mais Informações.: (61) 61 3206-9448 | 61 3206-6456. Classificação: 12 anos. Gênero: Fábula Trágica. Duração: 90 minutos

Peça “Os Gigantes da Montanha”
Direção: Gabriel Villela
Estreia: maio de 2013 (Belo Horizonte)
Trajetória: 97 apresentações em 56 cidades com 143.644 espectadores.
Crítica: “Com o espetáculo Os Gigantes da Montanha fica mais uma vez provado que a química teatral de Galpão + Gabriel Villela alcança resultados mágicos de imaginação e beleza.” (trecho da crítica publicada por Barbara Heliodora, no Jornal O Globo)
Premiações: “Melhores do ano 2013”: Melhor estreia teatral de 2013, segundo o Guia da Folha de São Paulo. “Prêmio Questão de Crítica 2013”: Direção Musical e Trilha Sonora Original. “Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas 2014”: Maior Público e Melhor Figurino.
Quando morreu vítima de forte pneumonia, em 1936, Pirandello ainda não havia concluído “Os Gigantes da Montanha”, que possui apenas dois atos. Em leito de morte, o autor relatou ao filho Stefano um possível final, que aparece indicado como sugestão para o terceiro ato. Para o Galpão, o fascínio de montar essa fábula está em sua incompletude, que lhe atribui característica de obra aberta, possibilitando múltiplas leituras e interpretações.
O texto “Os Gigantes da Montanha” foi uma escolha do diretor Gabriel Villela para celebrar o reencontro com o Galpão. A fábula narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila isolada do mundo, cheia de encantos, governada pelo mago Cotrone. A trupe de mambembes encontra-se em profundo declínio e miséria, por obsessão de sua primeira atriz, a condessa Ilse, em montar "A Fábula do filho trocado" (peça escrita por um jovem poeta que se matou por amor não correspondido da condessa). Cotrone, o mago criador de "verdades que a consciência rejeita", começa a construir os fantasmas dos personagens que faltam para a companhia montar a peça. Ele convida os atores a permanecerem para sempre na Vila, representando apenas para si mesmos a “A Fábula do Filho Trocado”. Ilse, no entanto, insiste que a obra deve viver entre os homens, sendo representada para o público.
A solução encontrada, que resultará no desfecho trágico da peça é sua apresentação para os chamados "Os Gigantes da Montanha", povo que vive próximo da Vila. Os gigantes, por terem um espírito fabril e empreendedor, "desenvolveram muito os músculos e se tornaram um tanto bestiais", e, portanto, não valorizam a poesia e a arte. O ato final da peça, que ficou inconcluso, mas que chegou a ser vislumbrado pelo autor em leito de morte, descreve a cena em que Ilse e a poesia são trucidadas pelos embrutecidos Gigantes. A peça termina com os atores da companhia carregando o corpo da atriz na mesma carroça em que chegaram à primeira cena.
“Os Gigantes da Montanha” traz uma contundente discussão sobre o possível lugar da arte e da poesia num mundo dominado pelo pragmatismo e pela técnica. A morte de Ilse representa a morte e também o renascimento da arte. Como a Fênix que ressurge das cinzas: a velha arte precisa morrer para que novas sensibilidades artísticas brotem e floresçam.
Pirandello
Nasceu em Agrigento (Sicília), em 1867. Pirandello considerava a atividade teatral menos importante em sua condição essencial de poeta (Mal Jucundo), romancista (O Falecido Matias Pascal, A Excluída, O Turno) e contista (364 escritos). Mas foi como teatrólogo, curiosamente, que Pirandello ganhou êxito. Das peças mais conhecidas estão “Henrique IV” e “Seis Personagens à Procura de Um Autor”, que abordam a natureza da loucura e da identidade. Em 1934, o escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, por sua audaz renovação e questionamentos sobre a arte cênica e dramática. Com pinceladas de realidade à ficção, Pirandello explorava, em sua obra, a tradição elisabetana da “peça dentro da peça” e temas referentes aos bastidores da maquinaria cênica. Em 1936, o autor morre vítima de uma forte pneumonia.
Música
Gabriel Villela e o Galpão experimentam a música, ao vivo, tocada e cantada pelos atores, como um elemento fundamental na tradução do universo da fábula para o teatro popular de rua.
Para compor o repertório da peça foram selecionadas algumas árias e canções italianas, popular e moderna. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganham novos arranjos e coloridos para ambientar a atmosfera onírica de “Os Gigantes da Montanha”.
Para chegar a esse resultado, durante meses, os atores passaram por treinamento musical com parceiros antigos, como Babaya e Ernani Maletta, e por uma pesquisa sobre a antropologia da voz, com a performer e musicista, Francesca Dell Monica, que trabalha a partir da técnica de espacialização vocal.
Cenário e Figurino
A ponte Brasil – Minas - Itália é costurada pelas mãos antropofágicas de Gabriel Villela e seus assistentes de direção, Ivan Andrade e Marcelo Cordeiro, que misturam referências diversas. Num mesmo caldeirão estão reunidas Sicília, Carmo do Rio Claro, macumba, magia, Commedia Del’Arte e circo- teatro, Vaudeville, Totó e Vicente Celestino, Ana Magnani e Procópio Ferreira, Mamulengo e ópera, festival de San Remo e seresta mineira. "Os Gigantes da Montanha" convida o público para um mergulho teatral que funde e sintetiza o brasileiro com o universal, o erudito com o popular, a tradição com a vanguarda. Um desafio à altura da trajetória de 30 anos de buscas e desafios do Galpão. Toda essa alquimia fica claramente representada nos figurinos e no cenário do espetáculo.
Construído por madeira feita de demolição, o cenário de “Os Gigantes da Montanha” traz 12 mesas robustas, objetos, armários e cadeiras que se movimentam para elevar a encenação e caracterizar a atmosfera de sonho da fábula. Coloridos e brilhantes, concebidos especialmente para apresentações à noite, os adereços e figurinos do espetáculo carregam detalhes e referências do teatro popular, que surgem das ideias inventivas de Villela e das mãos criativas de seu parceiro antigo, José Rosa. Os bordados da costureira Giovanna Vilela realçam e dão toque especial ao acabamento das peças. Tecidos trazidos da Ásia, do Peru e de outros cantos do Brasil, pelo diretor, adornam as roupas. Velhas sombrinhas bordadas de “Romeu e Julieta” reaparecem e ganham nova função em “Os Gigantes da Montanha”, com efeitos que tornam a Vila de Cotrone, fantasmagórica e cheia de encantamentos. Gabriel e sua equipe também se utilizam de máscaras inspiradas na Commedia Del’Arte e fabricadas pelo artista natalense Shicó do Mamulengo, para trazer à encenação um aspecto burlesco e, ao mesmo tempo, sombrio.
Galpão e Petrobras
Há 15 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura no país, a Petrobras sempre apostou no compromisso do Galpão: reinventar a vida através da arte, possibilitando ao maior número de pessoas a vivência do teatro como alegria e transformação.
Ficha Técnica
ELENCO
Antonio Edson - Cromo
Arildo de Barros - Conde
Beto Franco - Duccio Doccia / Anjo 101
Eduardo Moreira - Cotrone
Fernanda Vianna / Inês Peixoto - Condessa Ilse
Júlio Maciel – Spizzi / Soldado
Luiz Rocha (ator convidado) - Quaquèo
Lydia Del Picchia - Mara-Mara
Paulo André - Batalha
Regina Souza (atriz convidada) – Diamante / Madalena
Simone Ordones - A Sgriccia
Teuda Bara – Sonâmbula
EQUIPE DE CRIAÇÃO
Direção: Gabriel Villela
Texto: Luigi Pirandello
Tradução: Beti Rabetti
Dramaturgia: Eduardo Moreira e Gabriel Villela
Assistência de direção: Ivan Andrade e Marcelo Cordeiro
Assistência e Planejamento de ensaios: Lydia Del Picchia
Antropologia da Voz, direção e análise do texto: Francesca Della Monica
Direção, arranjos, composição e preparação musical: Ernani Maletta
Preparação vocal e texto: Babaya
Iluminação: Chico Pelúcio e Wladimir Medeiros
Figurino: Gabriel Villela, Shicó do Mamulengo e José Rosa
Coordenação Artística do Ateliê Arte e Magia: José Rosa
Cenografia: Gabriel Villela, Helvécio Izabel e Amanda Gomes
Assistência de Cenário: Amanda Gomes
Pintura do cenário: Daniel Ducato e Shicó do Mamulengo
Adereços: Shicó do Mamulengo
Bordados: Giovanna Vilela
Costureiras: Taires Scatolin e Idaléia Dias
Luthier: Carlos Del Picchia
Fotos: Guto Muniz
Registro e cobertura audiovisual: Alicate
Design sonoro: Vinícius Alves
Programação Visual: Dib Carneiro Neto, Jussara Guedes, Suely Andreazzi
Tratamento de Imagens do Programa: Alexandre Godinho e Maurício Braga
Logo do espetáculo: Carlinhos Müller
Direção de Produção: Gilma Oliveira
CONSELHO EXECUTIVO
Beto Franco
Chico Pelúcio
Eduardo Moreira
Fernando Lara
Gilma Oliveira
EQUIPE DO GRUPO GALPÃO
Gerência executiva - Fernando Lara
Coordenação de produção - Gilma Oliveira
Coordenação de planejamento – Aline Pereira
Coordenação de comunicação - Beatriz França
Coordenação administrativa - Wanilda D’artagnan
Coordenação técnica e iluminação - Rodrigo Marçal
Produção executiva - Beatriz Radicchi
Cenotécnico - Helvécio Izabel
Sonorização – Fábio Santos
Analista de comunicação - Ana Carolina Diniz
Assistente de planejamento – Soraya Monteiro
Assistente de produção – Bruna Campos
Assistente financeiro – Cláudio Augusto
Assistente administrativa - Andréia Oliveira
Estagiário Comunicação – Gustavo Pessoa
Estagiário financeiro – Jonathas Santos
Auxiliar técnico – William Teles
Recepção - Cídia Santos
Serviços gerais - Lê Guedes
Consultoria de planejamento - Romulo Avelar
Assessoria jurídica - Drummond & Neumayr Advocacia
Gestão financeira de projetos - Fernanda Werneck
Assessoria contábil - Maurício Silva
A Petrobras é patrocinadora do Grupo Galpão
Esta temporada em Brasília tem o patrocínio CAIXA e Governo Federal