Espetáculo
“Filosofia do Rock – Ano II”
.:: Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude ::.
.:: Quarta-feira, 26 de setembro de 2012 ::.
.:: Das 20h às 22h ::.
.:: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília ::.
.:: (SCES Trecho 2, lote 22) ::.
Thedy Corrêa no Filosofia do Rock
O Filosofia do Rock – Ano II do dia 26 de setembro, convida o público a pensar sobre as formas que o jovem protagoniza o rock, provocando questionamentos.
Como tema do encontro “Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude”, a filósofa e curadora do projeto Márcia Tíburi e Thedy Corrêa, da banda Nenhum de Nós e personagem da indústria fonográfica ligado às sucessivas transformações da produção da música contemporânea, irão debater se o rock é a configuração performática de um estilo de vida, que envolve um modo de vestir-se, de comportar-se, de ser e de pensar.
A essência desta vertente musical dos jovens, mas não simplesmente de pessoas de pouca idade, estaria desenhada sobre o Modismo? Reflexo da massificação? Engajamento inconsciente? Atitude visual? E de que forma o nascimento do rock está ligado ao avanço das tecnologias sonoras, à questão da gravação e da reprodução técnica, e também da indústria cultural? Estes e outros assuntos serão discutidos com o propósito de jogar luz sobre questionamentos que cercam o interesse recorrente dos jovens pelo rock.
O “Filosofia do Rock – Ano II”, projeto que teve sua primeira edição em 2011, nos CCBB’s do Rio de Janeiro e de São Paulo, estreou em Brasília este ano, no dia 25 de abril. Deste então, vem promovendo encontros mensais que nos instigam apensar as afinidades entre a cultura do Rock e correntes filosóficas contemporâneas. Destaques do cenário da cultura nacional como Zélia Duncan, Nelson Motta, Leoni e Wander Wildner, já passaram pelo palco do CCBB Brasília compartilhando experiências em descontraídos bate-papos mediados por Marcia Tiburi, filósofa e curadora da série.
Thedy Corrêa iniciou carreira no grupo Nenhum de Nós, nos anos 1980, com o sucesso Camila, um clássico do rock nacional. O Nenhum de Nós emplacou sucessos como O Astronauta de Mármore, Eu Caminhava, Extraño, Sobre o Tempo, Ao Meu Redor, Jornais e Diga a Ela. Thedy lançou, em 2005, Loopcínio onde gravou versões, melodias eletrônicas, de obras do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues. Em 2006, lançou seu primeiro livro intitulado Bruto, uma reunião de poemas, entre eles letras de canções do Nenhum de Nós. Seu segundo livro, de 2010, "Livro de Astro-Ajuda", reúne contos e alguns textos publicados em seu blog.
Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início do evento.
Informações: (61) 3108.7600.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos.
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087
e-mail: ccbbdf@bb.com.br
site: www.bb.com.br/cultura
Twitter: www.twitter.com/ccbb_df
Programação da série:
A programação avança para o dia 24 deoutubro, com o filósofo, sociólogo, psicanalista e escritor Daniel Lins à frente do debate ‘Para Uma Metafísica do Rock: Bob Dylan e Gilles Deleuze’. A canção elevada à suporte para a poesia moderna de Bob Dylan encontra a filosofia do desejo de Gilles Deleuze. Enquanto Deleuze afirma sua filosofia como “criação de conceitos”, Dylan assume-se como “ladrão de pensamento” ou “ladrão de almas”.
Encerrando esta edição do projeto, no dia 21 de novembro, Elisa Gargiulo provoca a todos com o tema ‘O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir e a história do Rock’. As mulheres não participam da história política, da arte ou da história do conhecimento senão como sujeitos esquecidos ou dominados em um cenário patriarcal. A história do rock participa dessa história. Ao mesmo tempo, o nascimento do rock é contemporâneo da intensificação do feminismo na segunda metade do século XX a partir da reflexão de Simone de Beauvoir. A ausência e a chegada das mulheres ao rock e do rock às mulheres é uma questão tensa. Embora autorizadas pela contracultura, as mulheres raramente ocuparam o espaço de expressão musical popular que foi o rock. As bandas de mulheres da virada do século nos fazem questionar os motivos desta presença quase rara.
.:: Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude ::.
.:: Quarta-feira, 26 de setembro de 2012 ::.
.:: Das 20h às 22h ::.
.:: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília ::.
.:: (SCES Trecho 2, lote 22) ::.
Thedy Corrêa no Filosofia do Rock
O Filosofia do Rock – Ano II do dia 26 de setembro, convida o público a pensar sobre as formas que o jovem protagoniza o rock, provocando questionamentos.
Como tema do encontro “Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude”, a filósofa e curadora do projeto Márcia Tíburi e Thedy Corrêa, da banda Nenhum de Nós e personagem da indústria fonográfica ligado às sucessivas transformações da produção da música contemporânea, irão debater se o rock é a configuração performática de um estilo de vida, que envolve um modo de vestir-se, de comportar-se, de ser e de pensar.
A essência desta vertente musical dos jovens, mas não simplesmente de pessoas de pouca idade, estaria desenhada sobre o Modismo? Reflexo da massificação? Engajamento inconsciente? Atitude visual? E de que forma o nascimento do rock está ligado ao avanço das tecnologias sonoras, à questão da gravação e da reprodução técnica, e também da indústria cultural? Estes e outros assuntos serão discutidos com o propósito de jogar luz sobre questionamentos que cercam o interesse recorrente dos jovens pelo rock.
O “Filosofia do Rock – Ano II”, projeto que teve sua primeira edição em 2011, nos CCBB’s do Rio de Janeiro e de São Paulo, estreou em Brasília este ano, no dia 25 de abril. Deste então, vem promovendo encontros mensais que nos instigam apensar as afinidades entre a cultura do Rock e correntes filosóficas contemporâneas. Destaques do cenário da cultura nacional como Zélia Duncan, Nelson Motta, Leoni e Wander Wildner, já passaram pelo palco do CCBB Brasília compartilhando experiências em descontraídos bate-papos mediados por Marcia Tiburi, filósofa e curadora da série.
Thedy Corrêa iniciou carreira no grupo Nenhum de Nós, nos anos 1980, com o sucesso Camila, um clássico do rock nacional. O Nenhum de Nós emplacou sucessos como O Astronauta de Mármore, Eu Caminhava, Extraño, Sobre o Tempo, Ao Meu Redor, Jornais e Diga a Ela. Thedy lançou, em 2005, Loopcínio onde gravou versões, melodias eletrônicas, de obras do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues. Em 2006, lançou seu primeiro livro intitulado Bruto, uma reunião de poemas, entre eles letras de canções do Nenhum de Nós. Seu segundo livro, de 2010, "Livro de Astro-Ajuda", reúne contos e alguns textos publicados em seu blog.
Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início do evento.
Informações: (61) 3108.7600.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos.
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087
e-mail: ccbbdf@bb.com.br
site: www.bb.com.br/cultura
Twitter: www.twitter.com/ccbb_df
Programação da série:
A programação avança para o dia 24 deoutubro, com o filósofo, sociólogo, psicanalista e escritor Daniel Lins à frente do debate ‘Para Uma Metafísica do Rock: Bob Dylan e Gilles Deleuze’. A canção elevada à suporte para a poesia moderna de Bob Dylan encontra a filosofia do desejo de Gilles Deleuze. Enquanto Deleuze afirma sua filosofia como “criação de conceitos”, Dylan assume-se como “ladrão de pensamento” ou “ladrão de almas”.
Encerrando esta edição do projeto, no dia 21 de novembro, Elisa Gargiulo provoca a todos com o tema ‘O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir e a história do Rock’. As mulheres não participam da história política, da arte ou da história do conhecimento senão como sujeitos esquecidos ou dominados em um cenário patriarcal. A história do rock participa dessa história. Ao mesmo tempo, o nascimento do rock é contemporâneo da intensificação do feminismo na segunda metade do século XX a partir da reflexão de Simone de Beauvoir. A ausência e a chegada das mulheres ao rock e do rock às mulheres é uma questão tensa. Embora autorizadas pela contracultura, as mulheres raramente ocuparam o espaço de expressão musical popular que foi o rock. As bandas de mulheres da virada do século nos fazem questionar os motivos desta presença quase rara.