Espelho Sonoro
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Fora das galerias, no Jardim das Esculturas, Rodrigo instalou o aparato utilizado para a criação das obras apresentadas nas galerias. Interativa, a peça, com 1,80 de altura, é composta por dois cones de alumínio e de base giratória. “Seu uso faz as pessoas se desligarem por uns instantes para ouvir o som ao redor”, diz Ramos, e comenta: “o aparato é uma sensação por onde passa, aguçando a curiosidade de crianças, jovens, adultos e idosos”.
Espelho Sonoro possui dois Prêmios Elisabete Anderle de Artes Visuais, da Fundação Catarinense de Cultura em de 2014 e 2019, e já participou de eventos específicos em Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Ao integrar a programação do Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, a exposição reflete a importância da sensibilidade artística com o intuito de repensar e compreender a experiência humana em diferentes tempos e espaços. Assim, a CAIXA Cultural segue seu propósito de oferecer à sociedade expressões artísticas significativas e experiências transformadoras.
Rodrigo Ramos, formado em Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando em Artes Visuais na Universidade Federal da Bahia, atua como Diretor Cinematográfico; Sound Designer para Cinema, Teatro e Dança; Ator, Performer, Músico e Artista Visual/Sonoro. Seu primeiro filme “As Ruas e o Tempo”, de 2013, foi vencedor do Prêmio Armando Carreirão. Integrante do ERRO Grupo de Teatro desde 2012, percorreu Santa Catarina, Brasil, EUA e Europa, com as peças: “Hasard”, “Geografia Inútil”, “Enfim um Líder” e “Jogo da Guerra”. Atualmente desenvolve o projeto “Amazonia Revisited” com o apoio do Pro-Helvetia (Suíca) e Ibermúsicas, em parceria com o CMC (Ciclo de Música Contemporânea-Salvador)
Ficha técnica:
Rodrigo Ramos, Artista Sonoro, Vídeos e Fotografias | Fernanda Assis, Produtora Local | Thiago Pinto Ribeiro, Designer | H. Hardman, Cenotécnico | Rodrigo Machado, Assessor de Imprensa | Agradecimentos: Adriana Ramos dos Santos, Cleusa Ramos dos Santos, José Antônio dos Santos, Fabiana Marques, Geneci Capitanio, Marcela Capitanio Trevisan, Valdocir Trevisan, Vicente C.T. Ramos dos Santos.

Serviço:
[Artes Visuais] Espelho Sonoro
Local: CAIXA Cultural Brasília | Galerias Piccola I e II
Endereço: SBS Quadra 4 Lotes 3/4
Brasília-DF
Abertura: dia 9 de janeiro, às 19h, com visita mediada e bate-papo com o artista
Visitação: de 10 de janeiro a 24 de março de 2024
Horário: das 9h às 21h, de terça-feira a domingo
Bilheteria: entrada franca
Classificação: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Evento
A CAIXA Cultural Brasília apresenta exposição artístico-tecnológica que ressignifica aparato acústico utilizado na Primeira Grande Guerra
Espelho Sonoro
Fruto de pesquisa de arte em mapeamento, a mostra proporciona uma experiência imersiva nas paisagens sonoras de cidades
Em Espelho Sonoro, do artista visual e sound designer Rodrigo Ramos, visitantes irão ampliar a percepção dos ambientes urbanos e naturais a partir da escuta. Com esse trabalho, Rodrigo propõe desanestesiar os ouvidos e reavivar o prazer de perceber sons e ruídos de situações rotineiras, dando a elas um novo significado e uma nova forma de ouvir.
Para a captação do cotidiano de lugares públicos das cidades, o artista criou releitura de localizadores sonoros acústicos utilizados durante a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1919). “Tais objetos se assemelhavam a ‘conchas acústicas’ e eram utilizados pelas potências bélicas da época para localizar aviões, navios e tanques no território de guerra”, explica Ramos.
A pesquisa do artista foi motivada pela busca de uma releitura histórica e pela vontade de experimentar uma tecnologia em um contexto para além-guerra. Busca essa, “que visa um apelo sensório pelo material num recorte que mescla passado e presente, como uma viagem sensória-crítica do tempo”, discute Rodrigo.
Espelho Sonoro, de Rodrigo Ramos, ficará em cartaz nas Galerias Piccola I e II e no Jardim de Esculturas da CAIXA Cultural Brasília (SBS), de 10 de janeiro a 24 de março de 2024. Com entrada gratuita e livre para todos os públicos, a visitação se dará de terça a domingo, das 9h às 21h.
Nos espaços expositivos, visitantes poderão interagir com a obra do artista. Enquanto na Piccola I, serão apresentadas 20 fotografias acompanhadas dos sons das paisagens retratadas que poderão ser escutadas com fones de ouvido. Na Piccola II, quatro monitores exibirão cotidianos urbanos diferentes, além de fotografias.