O Silêncio do Mundo
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Ficha técnica:
Idealização e interpretação: Juana Miranda
Direção: Iberê Carvalho e Larissa Mauro
Textos: Renata Mizrahi
Coreografias: Jana Marques
Cenografia: Maíra Carvalho
Figurino: Bianca Garcia
Trilha sonora: Sascha Kratz e Rafael Maklon
Iluminação: Marcelo Augusto
Fotos: Diego Bresani
Design gráfico: Bárbara Miranda
Duração: 1 hora

Serviço:
Espetáculo O SILÊNCIO DO MUNDO - VELEJANDO EM SOLITÁRIO estreia na internet
Até dia 11 de outubro de 2020
O valor para contribuição é voluntário.
Informações: Instagram - @nucleodepesquisadacena
Não recomendado para menores de 12 anos
Evento
Espetáculo O Silêncio do Mundo – Velejando em Solitário estreia na internet
Produção conta a história de uma mulher que larga a terra firme e vai dar a volta ao mundo, sozinha, em um veleiro
"Uma mulher e um barco a vela, juntos decidem dar uma volta ao mundo. Sozinha, preparada com mapas e livros, ela desbrava as águas e seus pensamentos, confrontando ondas e medos”. Assim começa a história que dá vida ao espetáculo O Silêncio do Mundo – Velejando em Solitário. Idealizada por Juana Miranda e dirigida por Iberê Carvalho e Larissa Mauro, a peça produzida no Distrito Federal estreou no CCBB Brasília, em 2016, e foi sucesso de público na época. Com um pano cinematográfico, a obra valeu-se de várias câmeras, ângulos e, devido à filmagem, ganhará agora a internet em tempos de pandemia.
Até o dia 11 de outubro de 2020, o espetáculo estará à venda.. O valor da contribuição é voluntário.
Em cena, a atriz, bailarina e produtora brasiliense Juana Miranda dá vida a uma mulher de classe média que resolve largar sua rotina de conforto e um bom emprego para velejar sozinha durante meses. Em um misto de medo e coragem, felicidade e melancolia, ela chega a seu limite físico e emocional e decide desistir de tudo. Mas, já é tarde. Regressar é o caminho mais longo. Face a face com o seu eu interior, a solidão, o medo e a angústia, a aventura mostra a ela a possibilidade de seguir em uma jornada de encontro consigo mesma.
“Fizemos uma gravação ao vivo, usando quatro câmeras na época (2016), no CCBB Brasília. Bons tempos, onde o público podia conferir presencialmente. Foi essa gravação em um cenário impactante que deu vida à produção que agora está disponível na versão on-line”, diz Miranda, que também idealizou a história.
Em uma mistura de cinema, dança contemporânea e teatro, a produção vale-se de coreografias dirigidas por Jana Marques para mostrar a rotina da personagem e para dar movimento aos elementos de cena. A obra visa, ainda, destacar o protagonismo feminino por meio de uma mulher corajosa. “São pouquíssimas as mulheres, no mundo inteiro, que tomaram a frente de uma aventura como essa e deram a volta ao mundo”, conta Juana, que não por acaso escolheu o tema da peça.
Em 2015, com o projeto em andamento, a equipe teve o conhecimento de que a primeira mulher brasileira, Izabel Pimentel, havia finalizado uma volta ao mundo sozinha, em 2014. Foi quando o grupo teve, então, contato com outras mulheres velejadoras que fizeram trechos solitários, como Christina Amaral.
“E não é só uma aventura. Falamos também de conhecimentos sobre o mar, de navegação, astronomia, cartas náuticas, ventos, nós de marinheiros e até de como montar um barco”, explica Juana Miranda.
Também pesquisadora, a atriz iniciou o estudo sobre a produção em 2010, quando fez as provas da Capitania dos Portos da Marinha e se tornou Arrais Amador. Hoje, ela é Mestre Amador e pode dirigir embarcações de passeio em navegação costeira cruzando estados de qualquer pais que esteja.
E quem assistir vai poder também se impressionar com o cenário montado por Maíra Carvalho. Um barco com 8x4m, com uma vela de quatro metros e uma estrutura que balança compõem ainda a estrutura de água montada no CCBB, em 2016. Neste mesmo ano, a peça também participou do Prêmio SESC de Teatro Candango, onde ganhou Melhor Iluminação de Marcelo Augusto.