O Cortejo
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Ficha técnica
Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc e o Cortejo apresentam ALICE MANDOU UM BEIJO
Roteiro e direção: Rodrigo Portella | Diretor de fotografia: José Eduardo Limongi | Arte: Julia Deccache | Steadicam: Fabrício Tadeu | Desenho de som e mixagem: Tiago Picado | Trilha Sonora Original: Marcello H | Violoncello: Federico Puppi | Violão e guitarra: Juliano Buarque | Color Grading: Fabrício Batista | Assistente de direção: Maria Clara El-Bainy | Primeiro assistente de câmera: Douglas Lacerda | Eletricista: Stuart Nascimento | Contra-regra: Paulo Cesar Cerqueira | Montagem: João Felipe Freitas | Preparação corporal: Mariane Mockdece | Som direto: Diogo Perdigão | Still e making of: Leo Marvet | Arte gráfica: Milla Fernandez | Créditos e legenda: Anaxi Altamiranda | Assessoria de imprensa: Ney Motta | Elenco de apoio: Edvaldo Freire, Manoel Alves, Jussara Lima, Rosa Almeida e Emerson Dezidério | Agradecimentos: Joel São Tiago, Verônica Rocha, Fernanda Loureiro, Paula Ströher, Nathália Gastim, João Victor Cavalcante, Laura Shalders e Sandra Rebello | Agradecimento especial a Laura Castro e família e a Giu Ribeiro Confeitaria | Musica: Motherless Child de Harry Burleigh, interpretada por Milla Fernandez | Produção executiva: Andrea Phebo | Direção de Produção: Rodrigo Portella | Realização: Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc e O Cortejo.

Serviço
Temporada de 24 a 30 de novembro de 2021, no Youtube O Cortejo:
Classificação: 14 anos
Duração: 30 min
Gratuito
Evento
Premiado diretor Rodrigo Portella lança ALICE MANDOU UM BEIJO no audiovisual
Estimulado pelas experiências alternativas durante a pandemia, Rodrigo Portella, diretor premiado no Brasil e Montréal com "Tom na Fazenda", decide mergulhar no audiovisual e estreia neste fim de ano a peça ALICE MANDOU UM BEIJO ganha versão cinematográfica experimental.
A história de ALICE MANDOU UM BEIJO se passa no interior do Brasil, nos anos 80. Começa às vésperas do Natal, durante o cortejo funerário da filha caçula de uma família de três irmãs. Jandira, a mais velha, é quem segura a barra de cuidar do pai senil, da irmã e de seu filho Robério, um rapaz de 17 anos, com autismo severo, a quem ela dedica inabilmente a maior parte do seu tempo. Com a morte de Alice, elas se veem diante de uma inesperada instabilidade na convivência familiar. A ausência de Alice acaba por disparar uma série de acontecimentos que revelam a fragilidade das relações que se estabeleceram durante toda uma vida dentro daquela casa. Era Alice quem dava sentido à vida em comum. Diante da morte, as relações se desequilibram, se revelam estranhas e até mesmo impossíveis.
O discurso poético-narrativo da peça-filme tem como base principal as urgentes reformulações de uma sociedade fincada no patriarcado, a falência do modelo vigente e a necessidade tardia de revisão dos papéis e da libertação dos corpos.
Para a realização dessa obra, Portella e a sua Cia Cortejo (que em 2021 completa 10 anos de atividades) se associaram a outros artistas nos segmentos da dança, do teatro, da música e do audiovisual. A direção de Fotografia é de José Limongi, formado pela Ecole Luis-Lumière. A trilha original foi composta por Marcelo H, conhecido por seu trabalho no premiado “Tom na Fazenda” em parceria com o italiano Federico Puppi. Outros 34 profissionais compõem a ficha técnica, sendo a grande maioria moradores ou oriundos de Três Rios, cidade em que se situa a ação da peça e onde foi rodado. O elenco é formado por Mariane Mockdece, Luan Vieira, Ricardo Gonçalves, Milla Fernandez e Guaracenir Bravo.
– Meu interesse em investir na combinação entre o cinema e o teatro não é mais pela impossibilidade causada pelo distanciamento social, mas pelo entusiasmo em diluir cada vez mais as fronteiras entre as artes e quem sabe chegar a mais pessoas, algo que já não é mais tão possível no teatro do nosso tempo. Eu penso na tecnologia como aliada, e não como inimiga –, declara o diretor Rodrigo Portella.
Minibio de Rodrigo Portella
Diretor e dramaturgo com 29 anos de carreira, dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro. Ganhou os prêmios Shell, Cesgranrio e APTR de Melhor Direção por Tom na Fazenda, de Michel-Marc Bouchard, e As Crianças, de Lucy Kirkwood, em 2018 e 2020, respectivamente. Este último foi vencedor do Prêmio de Melhor Espetáculo Estrangeiro pela Associação de críticos do Quebéc (Montréal – 2018/2019) e dos Prêmios APCA (SP-2019) e APTR (Rio-2018). Nos últimos 10 anos, seus trabalhos integraram a programação dos maiores festivais de teatro do país e circularam por mais de 90 cidades no Brasil, Argentina, Equador, Chile, Alemanha e Canadá. Atualmente é professor do Curso Superior do Instituto Cal de Arte e Cultura, mestrando em direção cinematográfica na NouproDigi Escuela de Cine em Barcelona e doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Dirigida por Rodrigo Portella, em 2021, a Cia Cortejo completa 10 anos desde sua fundação com a estreia de Uma História Oficial, indicada ao Prêmio Shell de Melhor Direção. Seu 2º espetáculo, Antes da Chuva (2014), estreou no Festival de Curitiba e foi o maior sucesso do grupo, se apresentando em 84 cidades pelo Palco Giratório. Alice Mandou Um Beijo foi o 3º espetáculo do coletivo trirriense. Escrita e dirigida por Rodrigo Portella em 2016, teve sua pré-estreia no Teatro Celso Peçanha e em seguida sua estreia nacional no Sesc Copacabana, sendo indicada ao Prêmio Cesgranrio de Melhor Texto Inédito. A Cortejo sempre baseou suas obras nas memórias da cidade interiorana em que se sedia: Três Rios. Com isso, conectou o interior a grandes centros de produção na América Latina, se apresentando no Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Buenos Aires, Quito e Santiago. Em Três Rios, a Cortejo esteve à frente do MultiFestival OffRio e dos Pontos de Cultura Teatro Aberto e Centro de Produção Audiovisual (projeto EducaCine), tendo produzido mais de 90 curtas com alunos das escolas públicas da região.