O Auto da Camisinha
O Auto da Camisinha é uma realização da Secretaria de Cultura do Distrito Federal com o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura.
Histórico
O Hierofante Companhia de Teatro sempre levou o teatro para as ruas. Não apenas por levar, mas, também, para educar. Em 1999, o Hierofante ouviu em uma radionovela as citações de O Auto da Camisinha e se empolgou. A companhia, na época dirigida por Humberto Pedrancini, sabia que precisaria montar aquele texto. “Na época, vários amigos nossos morriam por conta da AIDS. O Auto da Camisinha, na verdade, foi escrito para teatro. Conseguimos a autorização e montamos. O resultado: mais de 300 mil pessoas já nos assistiram desde que estamos em cartaz”, ressalta Anderson Floriano, ator e diretor que está à frente da cia Hierofante nos dias de hoje.
O sucesso do espetáculo foi tanto que eles receberam convites e foram se apresentar em São Tomé e Príncipe, na África; e em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A companhia contou, ainda, com vários patrocínios, como do Ministério da Saúde. Após um hiato de quase um ano, em 2016, eles voltaram com a peça em 2017 com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Ficha técnica
Texto: José Mapurunga
Direção: Humberto Pedrancini
Elenco: Diogo Cerrado, Anderson Floriano e Tainá Ramos.
Coordenação e Gestão: Anderson Floriano
Figurinos: Sônia Paiva
Confecção de figurinos: Terezinha Dias
Confecção de adereços: Tete Alcândida
Produção: Anderson dos Reis
Assistente de Produção: Leonardo Ferreira e Rafael Ristoff
Ilustração: Broba
Assessoria de imprensa: Baú Comunicação Integrada
Serviço
Espetáculo O Auto da Camisinha
Domingo (12/08/2018), às 10h e às 17h
Sábado (18/08/2018), às 10h e às 17h
Domingo (19/08/2018), às 9h30, 11h30 e 17h
Local: Torre de TV de Brasília (Eixo Monumental)
Brasília-DF
Entrada franca
Informações: Hierofanteciadeteatro@gmail.com
Não recomendado para menores de 12 anos
Histórico
O Hierofante Companhia de Teatro sempre levou o teatro para as ruas. Não apenas por levar, mas, também, para educar. Em 1999, o Hierofante ouviu em uma radionovela as citações de O Auto da Camisinha e se empolgou. A companhia, na época dirigida por Humberto Pedrancini, sabia que precisaria montar aquele texto. “Na época, vários amigos nossos morriam por conta da AIDS. O Auto da Camisinha, na verdade, foi escrito para teatro. Conseguimos a autorização e montamos. O resultado: mais de 300 mil pessoas já nos assistiram desde que estamos em cartaz”, ressalta Anderson Floriano, ator e diretor que está à frente da cia Hierofante nos dias de hoje.
O sucesso do espetáculo foi tanto que eles receberam convites e foram se apresentar em São Tomé e Príncipe, na África; e em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A companhia contou, ainda, com vários patrocínios, como do Ministério da Saúde. Após um hiato de quase um ano, em 2016, eles voltaram com a peça em 2017 com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Ficha técnica
Texto: José Mapurunga
Direção: Humberto Pedrancini
Elenco: Diogo Cerrado, Anderson Floriano e Tainá Ramos.
Coordenação e Gestão: Anderson Floriano
Figurinos: Sônia Paiva
Confecção de figurinos: Terezinha Dias
Confecção de adereços: Tete Alcândida
Produção: Anderson dos Reis
Assistente de Produção: Leonardo Ferreira e Rafael Ristoff
Ilustração: Broba
Assessoria de imprensa: Baú Comunicação Integrada
Serviço
Espetáculo O Auto da Camisinha
Domingo (12/08/2018), às 10h e às 17h
Sábado (18/08/2018), às 10h e às 17h
Domingo (19/08/2018), às 9h30, 11h30 e 17h
Local: Torre de TV de Brasília (Eixo Monumental)
Brasília-DF
Entrada franca
Informações: Hierofanteciadeteatro@gmail.com
Não recomendado para menores de 12 anos
Evento
Peça O Auto da Camisinha fica em cartaz na Torre de TV
Após solucionar polêmica, Cia Hierofante retorna com o espetáculo que ressalta a importância do uso do preservativo em três apresentações gratuitas
Após polêmica em torno do conteúdo do espetáculo O Auto da Camisinha, do Hierofante Companhia de Teatro, a peça ganhou legitimidade na CPI da Pedofilia realizada na Câmara Legislativa. Os deputados presentes consideraram a produção educativa e sem nenhum teor pejorativo. A discussão surgiu em uma apresentação em uma escola do Distrito Federal, quando um recorte descontextualizado da peça se espalhou pela internet e a mesma foi considerada como “imprópria” por pessoas que não haviam assistido. Questão superada, o espetáculo retornará em cartaz, desta vez nas ruas da capital federal e com sessões gratuitas para o público.
A montagem O Auto da Camisinha será apresentada no domingo (12/08), às 10h e às 17h, na Torre de TV de Brasília (Eixo Monumental). Depois retornará no sábado (18/08), com sessões às 10h e às 17h; e no domingo (19/08), às 9h30, 11h30 e 17h, no local. A produção não é indicada para menores de 12 anos e contará com tradução em libras para garantir a acessibilidade.
Com uma literatura informal, de cordel, com rimas populares, deuses, diabos e uma linda homenagem aos múltiplos Brasis, o espetáculo clama pela importância da prevenção ao combate às doenças sexualmente transmissíveis. “Depois de quase 20 anos apresentando o espetáculo, a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis continuam contaminando muitas pessoas. A informação precisa continuar a ser disseminada. O Auto da Camisinha permanece sendo atual e essencial à população”, destaca o ator e diretor da companhia, Anderson Floriano.
De autoria do cearense José Mapurunga, o texto escrito em linguagem de cordel é de fácil assimilação. A obra conta a saga de um casal sertanejo que se prepara para a primeira relação amorosa. Os enamorados são Benedito (Anderson Floriano) – um quixote ingênuo e apaixonado – e Lionor, uma beldade ardente que faz do uso da camisinha uma questão de respeito. O cordel remete a personagens populares.
O desejo e o instinto dos amantes viram alvo de batalha entre o Diabo versus o Anjo de Guarda. Com orientação dos seus protetores, Benedito se conscientiza de que a camisinha é a chave para o amor sem medo. Além destes personagens, a peça conta ainda com uma costureira que irá ensinar para o matuto que camisinha não é uma camisa pequena. Há, também, a figura do padrinho que, fazendo uso de um pênis inflável gigante, vai ensinar Benedito e a plateia a colocar a camisinha. Algo que, segundo Anderson Floriano, nem todo o público consegue fazer.
“Por incrível que pareça, muitos jovens não sabem. Ou não querem usar. Outro ponto interessante é que, em época de empoderamento feminino, mostramos também que a decisão é sempre da mulher. É ela quem decide se vai ou não para a cama. Se uma mulher diz não, é não!”, ressalta. E a personagem de Lionor deixa claro: “ Eu só transo por amor, mas se você não se dispor a usar a camisinha, fique certo que não vou ficar triste sozinha ”.
Os outros personagens, incluindo Lionor, são interpretados pelos atores Tainá Ramos e Diogo Cerrado, que se revezam nas cenas. A direção é de Humberto Pedrancini. A peça promove, ainda, um debate ao final de cada sessão para o esclarecimento das dúvidas do público.
Após solucionar polêmica, Cia Hierofante retorna com o espetáculo que ressalta a importância do uso do preservativo em três apresentações gratuitas
Após polêmica em torno do conteúdo do espetáculo O Auto da Camisinha, do Hierofante Companhia de Teatro, a peça ganhou legitimidade na CPI da Pedofilia realizada na Câmara Legislativa. Os deputados presentes consideraram a produção educativa e sem nenhum teor pejorativo. A discussão surgiu em uma apresentação em uma escola do Distrito Federal, quando um recorte descontextualizado da peça se espalhou pela internet e a mesma foi considerada como “imprópria” por pessoas que não haviam assistido. Questão superada, o espetáculo retornará em cartaz, desta vez nas ruas da capital federal e com sessões gratuitas para o público.
A montagem O Auto da Camisinha será apresentada no domingo (12/08), às 10h e às 17h, na Torre de TV de Brasília (Eixo Monumental). Depois retornará no sábado (18/08), com sessões às 10h e às 17h; e no domingo (19/08), às 9h30, 11h30 e 17h, no local. A produção não é indicada para menores de 12 anos e contará com tradução em libras para garantir a acessibilidade.
Com uma literatura informal, de cordel, com rimas populares, deuses, diabos e uma linda homenagem aos múltiplos Brasis, o espetáculo clama pela importância da prevenção ao combate às doenças sexualmente transmissíveis. “Depois de quase 20 anos apresentando o espetáculo, a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis continuam contaminando muitas pessoas. A informação precisa continuar a ser disseminada. O Auto da Camisinha permanece sendo atual e essencial à população”, destaca o ator e diretor da companhia, Anderson Floriano.
De autoria do cearense José Mapurunga, o texto escrito em linguagem de cordel é de fácil assimilação. A obra conta a saga de um casal sertanejo que se prepara para a primeira relação amorosa. Os enamorados são Benedito (Anderson Floriano) – um quixote ingênuo e apaixonado – e Lionor, uma beldade ardente que faz do uso da camisinha uma questão de respeito. O cordel remete a personagens populares.
O desejo e o instinto dos amantes viram alvo de batalha entre o Diabo versus o Anjo de Guarda. Com orientação dos seus protetores, Benedito se conscientiza de que a camisinha é a chave para o amor sem medo. Além destes personagens, a peça conta ainda com uma costureira que irá ensinar para o matuto que camisinha não é uma camisa pequena. Há, também, a figura do padrinho que, fazendo uso de um pênis inflável gigante, vai ensinar Benedito e a plateia a colocar a camisinha. Algo que, segundo Anderson Floriano, nem todo o público consegue fazer.
“Por incrível que pareça, muitos jovens não sabem. Ou não querem usar. Outro ponto interessante é que, em época de empoderamento feminino, mostramos também que a decisão é sempre da mulher. É ela quem decide se vai ou não para a cama. Se uma mulher diz não, é não!”, ressalta. E a personagem de Lionor deixa claro: “ Eu só transo por amor, mas se você não se dispor a usar a camisinha, fique certo que não vou ficar triste sozinha ”.
Os outros personagens, incluindo Lionor, são interpretados pelos atores Tainá Ramos e Diogo Cerrado, que se revezam nas cenas. A direção é de Humberto Pedrancini. A peça promove, ainda, um debate ao final de cada sessão para o esclarecimento das dúvidas do público.