Galeria A Pilastra
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Sobre a curadora:
Monique Andrade é natural de Ceilândia, graduanda em Teoria, Crítica e História da Arte pela Universidade de Brasília, onde, volta seu interesse para as áreas de curadoria e produção cultural. Com trabalhos pautados em memórias e processos criativos, desenvolve pesquisas independentes em paralelo a sua atuação no campo e mercado das artes. Entre 2019 e 2022, fez parte da equipe do espaço de arte e galeria A Pilastra, sendo premiada pela Lei Aldir Blanc em 2020 e 2021. Foi assistente de produção da exposição “Kwá Yepé Turusú Yuriri Assojaba Tupinambá” (Essa É a Grande Volta do Manto Tupinambá), eleita uma das melhores exposições do ano de 2021, pela Revista Select. Foi curadora na exposição “Sobre Tempos que Descansam”, da artista Alexandra Martins (2022).
Sobre a galeria:
Nascida em 2017 como Galeria de Arte hoje a atuação da Pilastra ultrapassa esse lugar. Além de espaço expositivo é também dedicada à música, ao cinema, ao teatro e à literatura. E mais, A Pilastra abre suas portas para pesquisa e inovação, no campo das artes, formação profissional de artistas e agentes para o mercado de trabalho, além de promover arte-educação, por entendê-la um fator transformador social e do território.
A Pilastra se define e se desdobra em galeria de arte, espaço cultural, produtora cultural e editora independente. Para o desenvolvimento de atividades nesses campos, conta com uma equipe fixa de 16 voluntários técnicos, que atuam desde gestão de comunicação, até produção e captação, seis artistas e outros colaboradores eventuais.
Com ampliação de seu escopo de atuação, hoje A Pilastra ocupa um ambiente térreo que compreende sala de exposição, depósito de reserva técnica, espaço para cursos e oficinas e área externa coberta. O local é bem localizado e de fácil acesso, na QE 40, Polo de Modas (final da rua 21), Guará II, com amplo estacionamento próximo.

Serviço:
Exposição: Aterrar o Chão, Recolher Horizontes
Individual do artista Igu Krieger
Curadoria: Monique Andrade
Local: Galeria A Pilastra
Endereço: QE 40, Polo de Modas (final da rua 21), Guará II-DF
Abertura: 03 de maio de 2023, quarta-feira, às 19h
Visitação: de quarta a sábado, das 15h às 20h, até 17 de julho de 2023
Entrada franca e livre para todos os públicos
Informações: 61986361774
Realização: A Pilastra
Patrocínio: FAC - Fundo de Apoio a Cultura do Distrito Federal
Evento
Galeria A Pilastra (Guará II) recebe primeira mostra individual do artista plástico Igu Krieger
Aterrar o Chão, Recolher Horizontes
Com referência do neoconcretismo, o artista explora diferentes suportes para tencionar suas vivências e memórias.
Utilizando materiais como tecido, vidro e metal, Igu Krieger desenvolveu, para a exposição, uma linguagem de experimentações e criações que levam em conta a imersão do público com sua obra. Tensionando entremeios subjetivos de antes e depois, interno e externo, passado, presente e futuro, aqui e agora, o artista vai ocupar a galeria com trabalhos, em sua maioria, inéditos. A Galeria A Pilastra abre suas portas para visitação do público à exposição na noite do dia 3 de maio, quarta-feira, a partir das 19h, com a presença do artista e da curadora.
Curada por Monique Andrade, Aterrar o Chão, Recolher Horizontes traz à tona memórias e vivências do promissor artista brasiliense em sua primeira mostra individual. De suas vivências, Igu traz a lida e estética como camelô, andarilho e a vida em meio à Brasília urbanística. Das memórias, os tortuosos anos de um ‘ex-desgoverno’ de sucateamento em áreas sensíveis.
Os trabalhos concebidos para a exposição, que conta com fomento do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, irão transformar o espaço expositivo d’A Pilastra em uma instalação imersiva. Ao entrar na galeria, o público é convidado pelo artista, que é pesquisador das relações visuais com saberes tradicionais e arte decolonial, a refletir questões de ocupação e vivências a partir da experiência expositiva.
Sobre o artista:
Igu Krieger é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília/UnB. Trabalha em múltiplas linguagens e suportes, com foco em pintura, instalação e performance. É arte-educador e pesquisador em relações visuais com os saberes tradicionais; arte decolonial e da América do Sul. Nascido em Brasília-DF, o artista é aprendiz de raizeiro e camelô, pois teve como fonte de renda a venda de produtos nas ruas, bares e restaurantes da cidade de 2018 a 2021. Como camelô, investiga a estética que envolve seu trabalho e de outros camelôs como roupas e tecidos. Sua pesquisa poética está para além da estética enquanto concepção de imagem, explorando sensações, o tempo, fluxo e relações com o trabalho. Como aprendiz de raizeiro, investiga elementos naturais e suas potências medicinais e de cura.