Filosofia do Rock – Ano II
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O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h.
Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura

CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2, conjunto 22
Brasília/DF Tel: 61 3310-7087
e-mail: ccbbdf@bb.com.br
site: www.bb.com.br/cultura
Twitter: www.twitter.com/ccbb_df
Evento
“Madonna e Os Paradoxos do Pós-Feminino”
.:: Quarta-feira, 22 de agosto de 2012 ::.
.:: Sempre das 20h às 22h ::.
.:: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília ::.
.:: (SCES Trecho 2, lote 22) ::.

“Filosofia do Rock – Ano II”
Os paradoxos do pós-feminino e a força de uma artista pop como Madonna, que buscou, no inicio de sua carreira, na postura destacada e irreverente, com influencias do rock e do punk, meios para se emancipar, são os assuntos do Filosofia do Rock do dia 22 de agosto, no CCBB Brasília.
Esta sequencia do “Filosofia do Rock” traz a oportunidade de se conversar sobre as conquistas da emancipação da mulher e se, tal como praticada e interpretada hoje, falhou completamente ou foi de encontro às expectativas e objetivos positivos. A mulher agora se vê diante da necessidade de emancipar-se da emancipação, para se libertar?
É um convite da curadora da série, Marcia Tiburi, para se discurtir até que ponto o movimento feminista só deu um primeiro passo e se devemos esperar que ganhe força suficiente para dar um segundo. O direito ao voto e as capacidades cívicas igualitárias constituiram uma boa reivindicação, mas será que a verdadeira emancipação não estaria e começaria na alma da mulher.
Este quinto encontro do programa conta com as presenças de Carol Teixeira, escritora, filósofa, compositora e vocalista do Brollies & Apples, e de Marcia Tiburi, escritora e filósofa,como mediadora, para um bate-papo sobre de que forma uma postura como a de Madonna, no começo de sua carreira, contribuiu para a evolução feminina e se o propósito original do movimento feminista, de fato, conquistou a emancipação feminina ou simplesmente fez da mulher moderna um ser artificial, superficial e moldado.

Ingressos:
Entrada gratuita, mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início do evento.
Informações: (61) 3108.7600
Classificação indicativa:
Não recomendado para menores de 10 anos

Programação da série:

No dia 26 de setembro, Thedy Côrrea, da Banda Nenhum de Nós, volta a participar do projeto, em ‘Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude’. O nascimento do rock está ligado ao avanço das tecnologias sonoras, à questão da gravação e da reprodução técnica, mas também da indústria cultural. Música da juventude, mas não simplesmente de pessoas de pouca idade, o rock é a configuração performática de um estilo de vida que envolve um modo de vestir-se, de comportar-se, de ser e de pensar.
A programação avança para o dia 24 de outubro, com o filósofo, sociólogo, psicanalista e escritor Daniel Lins à frente do debate ‘Para Uma Metafísica do Rock: Bob Dylan e Gilles Deleuze’. A canção elevada à suporte para a poesia moderna de Bob Dylan encontra a filosofia do desejo de Gilles Deleuze. Enquanto Deleuze afirma sua filosofia como “criação de conceitos”, Dylan assume-se como “ladrão de pensamento” ou “ladrão de almas”.
Encerrando esta edição do projeto, no dia 21 de novembro, Elisa Gargiulo provoca a todos com o tema ‘O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir e a história do Rock’. As mulheres não participam da história política, da arte ou da história do conhecimento senão como sujeitos esquecidos ou dominados em um cenário patriarcal. A história do rock participa dessa história. Ao mesmo tempo, o nascimento do rock é contemporâneo da intensificação do feminismo na segunda metade do século XX a partir da reflexão de Simone de Beauvoir. A ausência e a chegada das mulheres ao rock e do rock às mulheres é uma questão tensa. Embora autorizadas pela contra cultura, as mulheres raramente ocuparam o espaço de expressão musical popular que foi o rock. As bandas de mulheres da virada do século nos fazem questionar os motivos desta presença quase rara.
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