Festival CCBB do Carnaval
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Original PE e Olinda 2014
Tomem fôlego, preparem suas fantasias, ensaiem seus passos que vem aí o Carnaval do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Festival CCBB do Carnaval - Original PE e Olinda 2014
Consagrados artistas da cena atual pernambucana trazem à área externa do CCBB Brasília, toda a essência do Carnaval Pernambucano em mais de 6 horas de cortejo e shows, apresentando a riqueza e cultura da festa mais popular, multicultural e multifacetada do Brasil.
Para a segunda-feira de carnaval, dia 3 de março de 2014, das 14h30 às 20h30, o CCBB Brasília preparou uma tarde inteira para foliões e brincantes colorir de azul, verde, amarelo e vermelho a área externa do Centro Cultural agitando sombrinhas e jogando confete e serpentina, exibir adereços, máscaras e fantasias e esbanjar alegria, ao som e animação de uma orquestra de frevo, casal de passistas, Boneco Gigante, banda Eddie, Siba e a banda Mombojó.
Considerado como o carnaval mais democrático do mundo, onde os foliões não precisam pagar para brincar, onde não há cordões de isolamento e pulam o carnaval sem setores nem áreas ou muito menos mortalhas e abadás que os distinguem. “Os foliões do CCBB Brasília poderão experimentar um pouco da intensidade de um carnaval que tem como característica principal a democratização da brincadeira, bastando apenas ter vontade, alegria e muita disposição para pular e se divertir”, comenta José Oliveira, produtor do Carnaval 2014 do CCBB Brasília.
Abrindo a tarde de folia no CCBB, acompanhado por um boneco gigante de Olinda e casal de passistas, o cortejo da Orquestra de Frevo Henrique Dias vai desfilar pela área externa do Centro Cultural levantando poeira e arrastando os foliões com suas marchinhas de levadas quentes e aceleradas das 14h30 às 15h30. O maracatu e a ciranda singulares e ritmados de Siba, vem logo depois ocupando o palco que será montado no gramado. Em seguida, o caldeirão borbulhante de frevo, samba e reggae da Banda Eddie, com participação de Erasto Vasconcelos, a partir das 17h. A banda Mombojó, principal representante de uma nova geração da música pernambucana, fruto e cidadão perfeito da utopia Mangue Beat imaginada por Chico Science, fecha o dia de frevo e ferveção, também no palco, a partir das 18h30.
FREVO e PASSISTAS
Gingados, malabarismos e rodopios são alguns dos passos do Frevo, que é dançado ao som de marchinhas aceleradas e, ao contrário de outras, não possui letra. Os passistas de frevo encantam com técnica e improvisação ao som de uma banda, geralmente formada por metais tamborins, tambores e reco-reco. “O Frevo é um ritmo quente, que anima e arrasta uma multidão de fervidos foliões desde 1911. Para o carnaval do CCBB, preparamos um dia de muita farra pra agitar o brasiliense. Sabemos que será uma festa animada, sabemos que em Brasília têm muita gente que curte Frevo,” aposta o produtor.
BONECO GIGANTE de OLINDA
Com cerca de 3,5 m de altura e pesando em média 35 kg, o Bonecos Gigantes de Olinda são uma das atrações do Carnaval Pernambucano que traz mais vida e cor às ruas exibindo seus adereços (colares, chapéus, gravatas, enfeites de cabelo...), e são gastos mais de 20m de tecido para vesti-los. A pessoa que dá vida ao gigante se orienta através de uma abertura na braguilha da calça do boneco. Além de força, é preciso de muito folego para suportar os mais de 40 graus que fazem dentro da estrutura do boneco. O mais popular deles é o Homem da Meia Noite, que desfilou pela primeira vez em 1932 e até hoje é responsável por abrir o Carnaval Olindense à zero hora de sábado.
Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Dia 03 de março de 2014
14h30 - Concentração da Orquestra, em frente ao palco, e depois segue em cortejo pela área externa do CCBB, voltando à frente do palco.
15h30 - Siba - (Projeto ¨Azougue Vapor¨)
17h - Eddie, com participação de Erasto Vasconcelos
18h30 - Mombojó
Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF
Informações: 61 3108-7600
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre para todos os shows do Festival
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo. Consulte todos os locais e horários de saída no site e no Facebook.
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel.: 61 3108-7600
E-mail: ccbbdf@bb.com.br Site: bb.com.br/cultura
Siba – Avante
Nascido na cidade cosmopolita do Recife, em uma família que até hoje mantém sua forte ligação com suas origens rurais, Siba cresceu entre a cidade e o interior, dois mundos que fazem parte de um mesmo todo. Desde seus primeiros contatos com as tradições da Mata Norte, começou uma longa história de aprendizado e colaboração, exercitando ao longo dos anos os fundamentos da poesia ritmada para se tornar um dos principais mestres da nova geração do maracatu e dos cirandeiros.
Ao mesmo tempo, como líder da banda Mestre Ambrósio, desenvolveu um estilo musical inovador e singular, da qual o diálogo entre o tradicional e o contemporâneo, o passado e o presente, a rua e o palco são marcas distintas.
Após viver em São Paulo por sete anos, Siba voltou para Pernambuco em 2002 para começar a “Fuloresta”, um grupo formado por músicos tradicionais de Nazaré da Mata.
O grupo também fez oito turnês européias entre 2004 e 2011 desenvolvendo com o tempo sua habilidade de adaptar uma música que dura a noite inteira para o formato mais conciso dos palcos. Segundo Siba: “Nunca entendemos nosso passado ou nossas tradições como uma gaiola. Pelo contrário, nossa tradição nos oferece um vasto vocabulário, e nós nos esforçamos para usá-lo todo dia e a noite toda. É impossível reproduzir a maneira como envolvemos toda a comunidade na poesia e nas danças durante a noite toda, mas na hora ou nos 90 minutos que os festivais oferecem temos uma grande oportunidade de mostrar nosso impacto musical”.
Siba está na lista de melhores do ano de 2012
Jornais, Revistas, Festivais, Sites e Blogs de Cultura e Música
Melhor Show:
Na Cumbuca / Folha de São Paulo/ O Globo
Disco do Ano:
Prêmio da Música Brasileira; Hoje em Dia; Tropicália MPB; Zero Hora (POA); Soma; Ma Mira do Grrove; O Globo; Coquetel Molotov; O Grito!; Rock’n’beats; Roling Stone Brasil; Goiânia Rock News (por Diego Moraes); e Blog Meio Desligado
Música do Ano:
O Grito ! (Ariana); Esforçado (Preparando o Salto); Alt Newspaper (Qasida)
Banda Eddie com Participação de Erasto Vasconcelos
Comemorando 25 anos de carreira a Eddie, traz o lançamento do sexto disco. Coletânea de 25 anos de carreira da Banda. Eddie é uma das bandas pernambucanas de maior público no Brasil e vêm cativando fãs fiéis a cada apresentação. Em Recife leva milhares de pessoas em suas apresentações.
De clima quente e úmido e localização litorânea, Eddie lança seu novo trabalho da banda pernambucana Eddie. Vibrante e caloroso constrói um clima contagiante de alegria em 15 faixas, sendo três inéditas. Dispara sensações de sol de verão e mar morno, fincando os pés sobre a areia branca e irradiando fragmentos do imaginário tropical. Neste sexto CD, a originalidade característica do Eddie se revela mais afiada. Em um caldeirão borbulhante de punk rock, surf music, frevo, samba, reggae, entre outros estímulos, a banda expandiu ainda mais sua musicalidade sempre rica e própria. “Nossa música é orgânica e não segue padrões de exatidão. Fazemos uma música popular urbana do Brasil”, diz o vocalista Fábio Trummer. Com a participação de:
Erasto Vasconcelos, olindense nato e irmão do querido Naná Vasconcelos, as apresentações se farão com toda a originalidade que a Eddie possui. Quem ouviu “Original Olinda Style” do Eddie já está familiarizado com Erasto que participa de algumas músicas e teve três composições suas gravadas pela banda. Erasto é hoje um dos mais queridos músicos da cena musical pernambucana. Com 40 anos de carreira, ele já trilhou uma longa estrada, que inclui trabalhos com Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso. Em Nova Iorque, gravou com os músicos que mais tarde formariam o Living Colour e fez shows com Stan Getz. Em 1997, ele gravou com Márcio Montarroyos e Hermeto Pascoal o disco Stone Alliance.
O primeiro disco solo de Erasto Vasconcelos, Jornal da Palmeira foi lançado em 2005, e é uma reunião de canções compostas ao longo de mais de 20 anos, sendo bastante elogiado pela imprensa do país inteiro. As músicas Maranguape, Guia de Olinda e Baile pra Betinha que foram gravadas pela Eddie, também fazem parte deste belo trabalho que diz respeito ao seu universo local sem limitar as influências ou presenças variadas. Há tanto espaço para o tradicional quanto para o moderno, e a produção de ninguém menos do que o eddie Fábio Trummer, capta com perfeição esse encontro que soma sem subtrair ou negar influências, resultando num trabalho de efetiva peculiaridade.
Mombojó
O Mombojó apareceu 10 anos depois do surgimento do Mangue Beat como fruto desta nova mentalidade recifense. Não havia mais necessidade de fazer referências às raízes nordestinas, à cultura pernambucana, ao caboclo de lança ou aos maracatus. Da mesma forma, não era mais preciso apontar para o futuro, para a iminência do digital, para o novo da música eletrônica, para a reinvenção rítmica do hip hop. O Mombojó surgia como o cidadão perfeito da utopia imaginada por Chico Science no início dos anos 1990. Mas isso não significa um futuro pleno adiante.
Como principal representante de uma nova geração da música pernambucana, o Mombojó também passou por provações à altura das que afligiram a geração anterior. Foram hypados e abraçados pela crítica, criaram uma boa base de fãs usando a internet e tocaram nos principais festivais do Brasil, lançando discos sempre elogiados, mas passaram por situações inesperadas e até trágicas - como no caso da morte do flautista, trombonista e violonista O Rafa, em julho de 2007, e a subsequente saída de Marcelo Campelo, reduzindo a banda ao quinteto atual.
"Mombojó 11° Aniversário", o quarto e mais recente disco da banda, é uma espécie de balanço desta primeira década à luz de duas gerações de reinvenção artística em Pernambuco. No Novo disco, o Mombojó revisita músicas de seus três primeiros álbuns (Nadadenovo de 2004, Homem-Espuma de 2006, e Amigos do Tempo de 2010) para criar uma espécie de manifesto sobre esta nova maturidade recifense, celebrando-se sem a necessidade nem sequer de uma data redonda.
Aos poucos recebem convidados que estiveram ao seu lado nestes 10 anos: Igor Medeiros, produtor de Nadadenovo, reúne-se ao novo Mombojó para reinventar "Faaca". "Realismo Convincente", de Homem-Espuma, recebe a presença de Cannibal, líder da banda de hardcore Devotos, e do projeto de dub Café Preto. Ëstático", conta com a participação do velho compadre do Mombojó China e seu irmão Ximaru, ambos ex-Sheik Tosado, um grupo crucial na história da transição de Chico Science para a seguinte. O pianista Vitor Araújo, outro contemporâneo, invade "Baú" do primeiro disco, e o álbum termina com a Nação Zumbi recriando "Justamente", numa versão que consagra este primeiro capítulo da biografia do Mombojó.
Orquestra de Frevo Henrique Dias
O Grêmio Musical Henrique Dias é a primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda sem fins lucrativos. Iniciou suas atividades em 1954 e realiza, até hoje, programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade Alta de Olinda-PE. São ações voltadas, prioritariamente, para alunos da comunidade de baixo poder aquisitivo. O grêmio tem, em seu currículo, mais de dois mil músicos formados que atuam no mercado musical pernambucano e formou, paralelamente, a Orquestra de Frevo Henrique Dias.
Dirigida pelo Maestro Ivan do Espírito Santo, a Orquestra tem um repertório de frevos, cocos, maracatu e outros ritmos pernambucanos. A orquestra também tem o objetivo de discutir o acesso do público à obra de artistas populares, sem grande projeção nacional, apresentar historicamente a tradição do frevo e suas principais vertentes, expor o processo de concepção e composição do FREVO, além dos ritmos e artistas que os influenciaram, apresentando os instrumentos utilizados no processo, sob uma perspectiva histórica (origem e utilização na música popular). Esse intercâmbio constitui-se como um importante fator potencializador do trabalho realizado pelo Grêmio Musical Henrique Dias no Estado de Pernambuco, integrando os músicos participantes ao contexto do mercado nacional, trocando experiências com os participantes, além de discutir o panorama do músico popular em Pernambuco e no Brasil.
O projeto Além da Música do Grêmio Musical Henrique Dias é reconhecido nacionalmente por sua qualidade e relevância social, estimulando a profissionalização musical e a redescoberta dos ritmos pernambucanos e brasileiros dentro de uma perspectiva de permanente evolução, unindo a tradição da bagagem cultural pernambucana ao arrojo da produção musical contemporânea. É essa experiência de mais de cinqüenta anos de produção ininterrupta de música popular brasileira que a Orquestra Henrique Dias, formada por músicos de renome local e nacional.
Atualmente o Grêmio virou Ponto de Cultura do Estado de Pernambuco.