Feira Itinerante de Cerâmica Autoral
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Rita Preto
Acumula experiência com cerâmica de alta temperatura desde 2015. Suas peças são feitas no torno elétrico e com placas. Quanto à produção, com foco em utilitários seguros para alimentos, gosta do desafio da diversidade, com peças diferentes umas das outras.

Serviço:
8ª Feira Itinerante de Cerâmica Autoral
Local: Bambu Brasil Café & Bistrô
Endereço: CLN 214, Bloco C, Loja 59
Brasília-DF
Dia: domingo, 11 de setembro de 2022
Horário: das 9h às 18h
Entrada: franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Informações: Instagram - feiradeceramicaautoral
Evento
8ª Feira Itinerante de Cerâmica Autoral
Nestes tempos de pandemia, em especial durante o isolamento social, muita gente se reinventou e repensou seus conceitos, suas relações com a arte, com a vida. Foi o que aconteceu com um grupo de brasilienses, que colocaram as mãos na massa e deram início ou passaram a se dedicar integralmente à carreira de artista ceramista.
Trabalhando sem muita interação, cada um e cada uma separadamente em seus próprios ateliês, abriu caminhos para que desenvolvessem peças e obras com identidades e assinaturas próprias. Mas faltava o encontro e a oportunidade de exporem suas produções. Foi então que no final de 2021 criaram a Feira Itinerante de Cerâmica Autoral, um evento mensal que a cada edição acontece em um Café da cidade.
O encontro entres artistas começou pelo Instagram e logo formou-se um grupo de WhatsApp, hoje com 47 integrantes. No entanto, muitas e muitos chegaram por indicação ou porque ficaram sabendo do evento. A 8ª edição da feira acontece neste domingo, dia 11, no Bambu Brasil Café & Bistrô (214 Norte).
Durante o evento, o habilidoso artista plástico César Leão fará uma demonstração ao vivo de escultura em argila. Em sua conta no Instagram, ele se diz apaixonado pela forma, anatomia, arte e função do corpo. “O desafio de imitar a natureza é meu maior prazer, o sabor de uma vida”, assume.
Conheça algumas e alguns ceramistas que participam desta próxima edição:
Emiliano Nunes
A cerâmica, segundo o próprio artista, é um campo de infinitas lições, há saberes inesgotáveis no âmbito da academia, cultura dos povos, dos ateliês e da percepção de cada ceramista. Ele trabalha com a argila em estado de barbotina e massa, por acreditar na função sustentável que a cerâmica traz ao nosso cotidiano. Com peças, fruto de materiais naturais e duráveis, incorpora vidros reciclados onde seja seguro em quase tudo que cria. Sua proposta é mostrar a beleza dos elementos em contraste: cerâmica, esmaltes e vidros fundidos.
Felipe Laraia
Designer de produto, Felipe Laraia trabalha exclusivamente com cerâmica há três anos, utilizando a técnica de modelagem manual por placas. Apaixonado por esse universo, está sempre em busca de conhecimentos técnicos. Formula seus próprios vidrados, ou esmaltes, e está desenvolvendo sua própria massa cerâmica. O contato direto com o barro lhe traz introspecção e tem sido fundamental para o autoconhecimento.
Fernanda Vasconcelos
Sua paixão pela cerâmica começou quando estava se recuperando de um tratamento de saúde muito invasivo. Foi do contato com a cerâmica e nas amizades que cultivou que a fizeram compreender que poderia viver de forma mais leve. Dedica-se ao torno com o objetivo de fazer peças mais desafiadoras. Com seu estilo mais rústico, produz peças úteis e confortáveis para usar.
Malu Ribeiro
A cerâmica surgiu, para ela, num momento de busca por algo que a desse prazer. Iniciou os estudos em 2021 e desde então tem se ocupado em praticar novas técnicas e estudar formulação de esmaltes. Utiliza o torno elétrico bem como placas para elaborar as peças. Na esmaltação, gosta da mistura de cores e da surpresa quando a peça sai do forno.
Otavio Marangoni e Rui Maurício
Eles possuem dois espaços de trabalho: um em Brasília e outro no caminho da Chapada dos Veadeiros, em São Gabriel de Goiás. Os dois ceramistas trabalham com diversas técnicas de modelagem manual, como nerikomi, kurinuki e placas, torno elétrico na produção de decorativos e utilitários. Eles produzem seus próprios esmaltes e massas autorais, fruto das pesquisas com barro coletado no cerrado.