Projeto Entrecruzados
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O Entrecruzados contará ainda com a participação especial do escritor português Gonçalo M. Tavares. Ele virá de Lisboa para participar do projeto. Como contribuição,Tavares trará para a interação artística o livro O Atlas do Corpo e da Imaginação, de sua autoria. Junto com Hilan, o escritor participará, ainda, de uma coreografia do discurso. “O Hilan vai filosofar em um microfone. Já Gonçalo estará com a tela do computador projetada, escrevendo. As falas e as letras de ambos abrem possibilidades de interferência e entrecruzamentos na ação dançada. E vice-versa, já que a dança também vai sendo delineada a partir da interferência deles”, explica Laura Virgínia.
Entrecruzados é uma realização da Secretaria de Cultura do Distrito Federal com o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura.
Conexão das artes
No palco e nas telas dos computadores, a arte estará em foco. O projeto Entrecruzados começará a ser desenhado em ensaios que serão transmitidos pela internet. Os ensaios, também chamados de videoconferências, serão dias 11 e 18 de agosto.
“E para quem não conseguir assistir à transmissão ao vivo, a videoconferência vai ficar disponível no canal do Youtube e no site, para o acesso de todos. Este projeto sai da internet para os palcos e volta dos palcos para a internet, já que no final de tudo vamos produzir um catálogo com audiodescrição que será disponibilizado também no nosso canal na internet e no site”, antecipa Laura Virgínia, orgulhosa por promover a acessibilidade.
E é deste emaranhado virtual /real que nasce a história que será escrita na hora. As imagens também ganham força, seja na dança, seja no livro O Atlas do Corpo e da Imaginação, de Gonçalo M. Tavares. O livro discorre sobre os estados que o corpo pode absorver da imaginação, incorporando esta subjetividade que será impulsionada pelos movimentos das coreógrafas.
“É um projeto que vem do desejo cada vez mais latente dos artistas contemporâneos de deixar rastros e ecos de seus processos criativos”, conclui Virgínia.

Serviço
Entrecruzados
30 de agosto de 2018– No Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro (R. José Higino, 115 - Tijuca, Rio de Janeiro)
Horário: 19h
1 de setembro de 2018 – No Centro de Dança do DF (SAN Quadra 1)
Horário: 19h
Entrada franca
Classificação livre
Evento
Projeto Entrecruzados dança por entre as artes e a tecnologia
Produção que mescla dança, literatura, filosofia, música e vídeo estará em cartaz em Brasília e no Rio de Janeiro
As artes falam entre si, se comungam e se complementam. Não à toa, obras de arte banham-se na literatura, na música, na dança e em outras vertentes artísticas para dar seu recado final. Foi pensando nesta mistura, no avanço tecnológico e na inserção cada vez mais crescente da internet, que já há tempos se mescla com as artes, que as artistas Laura Virgínia e Luísa Lemos idealizaram o projeto Entrecruzados.
Como o nome sugere, Entrecruzados nasce do encontro entre as artes e a tecnologia. Resultado: o projeto dará origem a uma série de ensaios virtuais e a um evento presencial que será apresentado na cidade do Rio de Janeiro e na capital federal. Como pano de fundo, a montagem dialoga o que nos parece estrangeiro, global e nacional do multifacetado século 21.
Os ensaios virtuais acontecem via internet nos dias 11 e 18 de agosto, sempre aos sábados, às 13h, no link que estará disponível na página do projeto: www.entrecruzados.com.br.
Já o evento presencial estreará na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no dia 30 de agosto, às 19h, no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro (R. José Higino, 115 - Tijuca, Rio de Janeiro). Em Brasília, o evento estará em cartaz no dia 1 de setembro, às 19h, no Centro de Dança do DF (SAN Quadra 1). A entrada é franca. Classificação livre para todos os públicos.
Dança, poesia, vídeo, fotografia, literatura, encenação, música e performance. No encontro entrecruzado todas estas artes terão vez. A dança terá como representantes de Brasília, Laura Virgínia e Soraia Silva, que vão se encontrar virtualmente e depois ao vivo na cidade do Rio de Janeiro com Mariana Pimentel. Juntas, elas realizarão solos baseados nos conceitos do transcontinental e do estrangeirismo, além de fazerem performances espelhadas em elementos da natureza.
“Da arte da dança surgem as provocações e as brechas aos discursos visuais e falados. E vamos nos emaranhando nestas artes. Afinal, terá um escritor e um filósofo que vão interferir ao vivo nas nossas performances. Assim como também dançaremos o que eles estão falando e escrevendo. E a cinegrafista performer Luísa Lemos nos acompanhará, gravando tudo ao vivo. Claro, com o olhar dela. É uma conexão”, destaca uma das idealizadoras do projeto, Laura Virgínia.
À frente das fotos e vídeos estará a brasiliense Luísa Lemos, outra idealizadora do projeto. Interferindo nas imagens e gestos poéticos, o filósofo Hilan Bensusan deixará suas conotações e percepções sobre as performances em improvisos baseados no que ele vê e sente.