Espetáculo
O Grupo Sutil Ato e a Carvalhedo Produções, com patrocínio do FAC, apresenta:
AUTÓPSIA
Espetáculo reúne trechos adaptados de cincos peças de Plínio Marcos (São Paulo, 1935-1999), sobre tramas complexas que expõem relações de poder, desejos e opressão. A montagem celebra a obra do dramaturgo, no 15º ano de sua morte.
Autópsia traz recortes de cinco obras do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos, um dos mais importantes nomes da dramaturgia nacional, dividido em dois atos: “Navalha na Carne”, “Querô: Uma Reportagem Maldita” e “Quando as Máquinas Param”, no primeiro, e “Dois Perdidos numa Noite Suja” e “Abajur Lilás” no segundo ato. “Pinçamos estes textos por terem em comum a simplicidade de qualquer vida e questionam sentimentos, necessidades e contextos comuns: solidão, amor, esperança, sonhos, memórias, opressão, violência, liberdade etc.”, comenta Jonathan Andrade, diretor do espetáculo.
A montagem busca na força da obra do dramaturgo a complexa e densa realidade ética, política e econômica de algumas camadas sociais. Os textos escolhidos problematizam, a partir de paisagens humanas e desoladoras, a existência persistente de pessoas que lutam pela sua sobrevivência. “Estas cinco obras de Plínio trazerem temáticas atuais e dialogam com aspectos marcantes da realidade dos centros urbanos, noticiados a todo instante”, pontua o diretor do espetáculo.
O espetáculo foi dividido em duas sessões, a primeira, às 19h, tem duração de 1h15 e apresenta os textos: Quando as máquinas param - O cotidiano de um casal jovem, abalado pelo desemprego e desesperança. A chegada inesperada de um filho coloca a relação em cheque; Navalha na carne - O que está à espera de uma prostituta velha ao final de uma noite de trabalho? A trama e o conflito se desencadeiam quando, ao chegar em casa, ela se depara com seu gigolô exigindo grana. Dinheiro que ela teria que deixar para ele. Quem teria roubado? A prostituta, Neusa, entre solidão e desamparo, desabafa: “Será que a gente é gente? Será que eu, você, todo mundo que “tá” aqui é gente?”; e Querô: Uma Reportagem Maldita - No seu leito de morte, Querô, um garoto de rua que carrega o fardo da morte de sua mãe, suicídio por ingestão de querosene, em seu apelido, fala sobre sua vida despertando todos os fantasmas que sempre o perseguiram: miséria, violência, solidão, descaso, desesperança...
A segunda sessão, com início às 21h e duração de 1h, os textos:
Dois Perdidos Numa Noite Suja - O convívio entre dois homens em situação de precariedade. Seus sonhos? O que são capazes de fazer para conquistarem seus desejos? O que um tem, que desperta interesse no outro? O que as diferenças entre eles custa aos dois? Apenas um sobreviverá; e O Abajur Lilás - Uma cafetina, seu comparsa e três prostitutas. Um pequeno quarto, onde as recebem seus clientes e dormem, é o espaço para constantes disputas entre opressores e oprimidos. Cacos de um abajur, no chão, são o estopim para uma violenta discussão sobre alguém tem que “pagar” com a vida.
Cada sessão tem bilheteria separada. “É um espetáculo intenso, seguindo o tom imposto pela dramaturgia de Plínio Marcos, por isso, optamos em dividi-lo em dois, assim, quem for assistir à primeira sessão terá a chance de digerir a densidade de Plínio, para então, num outro dia, conferir a segunda”, explica Jonathan, e desafia “quem tiver pique, pode e deve assistir às duas na mesma noite.”
Plínio retrata e expõe personagens em cenas com forte teor de violência e nudez, tramadas por um complexo tecido de relações de poder, desejos e opressão. A encenação e a direção de Jonathan Andrade lançam os atores neste universo crítico de texto ácido onde exige entrega a um jogo honesto, porém, cruel. “As diferenças de idade e de experiência do elenco e a cenografia erguida a partir do lixo produzido no DF, compõem a mítica e dão o clima ideal para este projeto”, comenta Jonathan.
Equipe técnica:
Direção: Jonathan Andrade
Assistente de direção: Thamiris Saraiva
Produção Geral: Carvalhedo Produções
Direção de Produção: Tatiana Carvalhedo
Produção Executiva: Julie Wetzel
Sonoplastia: Cesar Lignelli
Cenografia e figurino: Jonathan Andrade
Iluminação: Dalton Camargo
Acompanhamento Vocal (Fonoaudióloga): Dianete Ângela
Preparação Musical: Gislene Macedo
Elenco: Alneiza Faria; Jeferson Alves; Maria Eugênia Félix; Mário Luz; Pedro Ribeiro; Regina Sant’Ana; Ricardo Brunswick; Sami Maia; Sérgio Dhubrann; e Shevan Lopes
Fotógrafos: Diego Bresani e Roberto Ávila
Serviço:
Local: Espaço Pé DiReitO - Vila Telebrasília
Brasílila-DF
Dia 08/04/2014, sessão para convidados.
Temporada: 09,10,11/05/2014. Sessões às 19h e 21h.
Entrada Gratuita
Temporada: 16,17,18/05/2014. Sessões às 19h e 21h
Ingressos: R$ 10 (inteira)
Duração: 2h15
Classificação indicativa: 18 anos.
AUTÓPSIA
Espetáculo reúne trechos adaptados de cincos peças de Plínio Marcos (São Paulo, 1935-1999), sobre tramas complexas que expõem relações de poder, desejos e opressão. A montagem celebra a obra do dramaturgo, no 15º ano de sua morte.
Autópsia traz recortes de cinco obras do dramaturgo brasileiro Plínio Marcos, um dos mais importantes nomes da dramaturgia nacional, dividido em dois atos: “Navalha na Carne”, “Querô: Uma Reportagem Maldita” e “Quando as Máquinas Param”, no primeiro, e “Dois Perdidos numa Noite Suja” e “Abajur Lilás” no segundo ato. “Pinçamos estes textos por terem em comum a simplicidade de qualquer vida e questionam sentimentos, necessidades e contextos comuns: solidão, amor, esperança, sonhos, memórias, opressão, violência, liberdade etc.”, comenta Jonathan Andrade, diretor do espetáculo.
A montagem busca na força da obra do dramaturgo a complexa e densa realidade ética, política e econômica de algumas camadas sociais. Os textos escolhidos problematizam, a partir de paisagens humanas e desoladoras, a existência persistente de pessoas que lutam pela sua sobrevivência. “Estas cinco obras de Plínio trazerem temáticas atuais e dialogam com aspectos marcantes da realidade dos centros urbanos, noticiados a todo instante”, pontua o diretor do espetáculo.
O espetáculo foi dividido em duas sessões, a primeira, às 19h, tem duração de 1h15 e apresenta os textos: Quando as máquinas param - O cotidiano de um casal jovem, abalado pelo desemprego e desesperança. A chegada inesperada de um filho coloca a relação em cheque; Navalha na carne - O que está à espera de uma prostituta velha ao final de uma noite de trabalho? A trama e o conflito se desencadeiam quando, ao chegar em casa, ela se depara com seu gigolô exigindo grana. Dinheiro que ela teria que deixar para ele. Quem teria roubado? A prostituta, Neusa, entre solidão e desamparo, desabafa: “Será que a gente é gente? Será que eu, você, todo mundo que “tá” aqui é gente?”; e Querô: Uma Reportagem Maldita - No seu leito de morte, Querô, um garoto de rua que carrega o fardo da morte de sua mãe, suicídio por ingestão de querosene, em seu apelido, fala sobre sua vida despertando todos os fantasmas que sempre o perseguiram: miséria, violência, solidão, descaso, desesperança...
A segunda sessão, com início às 21h e duração de 1h, os textos:
Dois Perdidos Numa Noite Suja - O convívio entre dois homens em situação de precariedade. Seus sonhos? O que são capazes de fazer para conquistarem seus desejos? O que um tem, que desperta interesse no outro? O que as diferenças entre eles custa aos dois? Apenas um sobreviverá; e O Abajur Lilás - Uma cafetina, seu comparsa e três prostitutas. Um pequeno quarto, onde as recebem seus clientes e dormem, é o espaço para constantes disputas entre opressores e oprimidos. Cacos de um abajur, no chão, são o estopim para uma violenta discussão sobre alguém tem que “pagar” com a vida.
Cada sessão tem bilheteria separada. “É um espetáculo intenso, seguindo o tom imposto pela dramaturgia de Plínio Marcos, por isso, optamos em dividi-lo em dois, assim, quem for assistir à primeira sessão terá a chance de digerir a densidade de Plínio, para então, num outro dia, conferir a segunda”, explica Jonathan, e desafia “quem tiver pique, pode e deve assistir às duas na mesma noite.”
Plínio retrata e expõe personagens em cenas com forte teor de violência e nudez, tramadas por um complexo tecido de relações de poder, desejos e opressão. A encenação e a direção de Jonathan Andrade lançam os atores neste universo crítico de texto ácido onde exige entrega a um jogo honesto, porém, cruel. “As diferenças de idade e de experiência do elenco e a cenografia erguida a partir do lixo produzido no DF, compõem a mítica e dão o clima ideal para este projeto”, comenta Jonathan.
Equipe técnica:
Direção: Jonathan Andrade
Assistente de direção: Thamiris Saraiva
Produção Geral: Carvalhedo Produções
Direção de Produção: Tatiana Carvalhedo
Produção Executiva: Julie Wetzel
Sonoplastia: Cesar Lignelli
Cenografia e figurino: Jonathan Andrade
Iluminação: Dalton Camargo
Acompanhamento Vocal (Fonoaudióloga): Dianete Ângela
Preparação Musical: Gislene Macedo
Elenco: Alneiza Faria; Jeferson Alves; Maria Eugênia Félix; Mário Luz; Pedro Ribeiro; Regina Sant’Ana; Ricardo Brunswick; Sami Maia; Sérgio Dhubrann; e Shevan Lopes
Fotógrafos: Diego Bresani e Roberto Ávila
Serviço:
Local: Espaço Pé DiReitO - Vila Telebrasília
Brasílila-DF
Dia 08/04/2014, sessão para convidados.
Temporada: 09,10,11/05/2014. Sessões às 19h e 21h.
Entrada Gratuita
Temporada: 16,17,18/05/2014. Sessões às 19h e 21h
Ingressos: R$ 10 (inteira)
Duração: 2h15
Classificação indicativa: 18 anos.